Rogue é uma palavra que em inglês significa maroto, brincalhão, traste... Uma pessoa despreocupada, desestressada, que vê a vida sempre com um sorriso... mas não é um tolo ! Conhece todas as nuances das situações e sacar bem as pessoas com poucas palavras trocadas. Geralmente é um "vagante", independente, que rejeita as regras convencionais da sociedade e vive conforme seus próprios valores e objetivos.
É nesse humor que descreveremos a cerveja do tópico de hoje, uma Red Ale excepcional, feita nos Estados Unidos exatamente pela cervejaria Rogue Ale, da cidade de Newport, no estado do Oregon.
Essa cervejaria é conhecida por ter muitas variedades de cervejas (aprox. 60), com a filosofia de "that variety is the spice of life" ("a variedade é o tempero da vida"). As cervejas são não pasteurizadas e somente é utilizado ingredientes naturais e uma levedura própria chamada "Pacman".
Uma dessas variedades é a Red Ale, do qual falaremos aqui ! Segundo a própria Rogue, o rótulo tem nove principais ingredientes:
Maltes: Great Western 2-Row, Carastan 30-37 & 13-17, Crystal 70-80.
Lúpulos: Chinook, Perle, & Centennial.
Levedura e Água: Rogue's Pacman Yeast & Free Range Coastal Water.
Alem disso, é uma cerveja que passa pelo processo de Dry Hopping, o que confere aromas complexos e bem explícitos á cerveja.
Colocada no copo, a cor é cobre e a espuma é de fácil formação. O líquido é pouco denso.
O aroma surpreende muito: é muito frutado com fundo doce. Chá de Pêssegos dominam o buquê. Já tomei várias Red Ales.... geralmente essas cervejas são fortes e com alta concentração de açúcar, com aroma sério, marcante... e não é isso que encontramos aqui. O aroma é vivo, esperto, brincalhão. Isso só mostra que um mestre cervejeiro capaz consegue manipular os ingredientes para criar o que desejar.
O sabor acompanha o aroma. O líquido é leve e refrescante. O amargor é um pouco acentuado, principalmente devido ao Dry-hopping, mas não é cansativo. Apesar do aroma ter um fundo doce, o líquido não tem nenhum sabor doce. Também não tem nenhum sabor residual de álcool (5,1°) e o sabor de pêssegos está lá, levemente... apenas para complementar o aroma.
O custo benefício é alto: paguei R$17 na long neck, nos "Los Compadres".
Essa é a uma Red Ale totalmente diferente. E pode ser consumida por pessoas que já conhecem (vão se maravilhar com o aroma de chá de pêssegos) e pessoas que não estão acostumadas a cervejas "diferentes". Boa para tomar gelada em um dia de sol quente, na piscina ou praia, com comidas leves.
Altamente recomendada !
Sabor: 5
Aspecto Geral: 5
Custo benefício: 4
domingo, 11 de novembro de 2012
Brooklyn Black Chocolate Stout
A czarina Catarina, a Grande (que era russa), viajou para a Inglaterra e acabou por conhecer o estilo stout adorando-o imediatamente. Por conta disso, exigiu que barris da cerveja fossem enviados para sua corte em grande quantidade.
Com a demorada viagem, a cerveja nunca chegaria em condições de ser consumida. Mas tudo se resolveu quando a cervejaria Barclay, em Londres, produziu uma stout encorpada e alcoólica o suficiente para aguentar a viagem e chegar em condições de ser saboreada por Catarina.
A cerveja apresentava mais de 10% de álcool e fez sucesso instantâneo na corte russa. Daí em diante esse tipo de stout foi batizada de Russian Imperial Stout*.
É com esse espírito que a Brooklyn resolveu reeditar o estilo, utilizando maltes que quando fermentados produzem sabor de chocolate (não vai chocolate adicionado diretamente como a Young Double Chocolat Stout) e criando uma receita extremamente peculiar. A cerveja é sazonal: só é produzida para o inverno americano, entre os meses de Outubro a Março.
No copo, a cerveja é preta, bem escura e quase não é formada espuma. O líquido é denso e aveludado.
No nariz, prevalecem os aromas de chocolate (como era esperado), caramelos e café. O aroma não é tão pronunciado como eu esperava, mas não desaponta.
Já o sabor, esse sim tem várias coisas interessantes. Comecemos pelo sabor forte de chocolate amargo (aqueles que tem mais de 80% de cacau). Porém, ela não tem quase nenhuma doçura. Outro ponto que me surpreendeu muito é que ela é extremamente lupulada (característica das cervejas americanas). Isso faz com que o sabor seja ácido e bem carbonetado.
No geral, o custo benefício é médio: paguei R$ 17 em uma long neck, no "Los Compadres".
Apesar do alto teor alcoólico (10%) o sabor residual não aparece. E isso tem muito a dizer sobre a cerveja: ela é FORTE em sabor ! Talvez, a cerveja mais forte que eu já tenha tomado.
Por causa disso, acho difícil conseguir tomar mais de uma em uma noite. Outra coisa difícil também deve ser harmonizar essa cerveja com alguma comida: ela vai sobrepor qualquer sabor existente.
Por isso, quem não está acostumado, com certeza não vai gostar !
Sabor: 5
Aspectos Gerais: 3
Custo Benefício: 3
*Texto retirado do blog Santa Cerveja
Com a demorada viagem, a cerveja nunca chegaria em condições de ser consumida. Mas tudo se resolveu quando a cervejaria Barclay, em Londres, produziu uma stout encorpada e alcoólica o suficiente para aguentar a viagem e chegar em condições de ser saboreada por Catarina.
A cerveja apresentava mais de 10% de álcool e fez sucesso instantâneo na corte russa. Daí em diante esse tipo de stout foi batizada de Russian Imperial Stout*.
É com esse espírito que a Brooklyn resolveu reeditar o estilo, utilizando maltes que quando fermentados produzem sabor de chocolate (não vai chocolate adicionado diretamente como a Young Double Chocolat Stout) e criando uma receita extremamente peculiar. A cerveja é sazonal: só é produzida para o inverno americano, entre os meses de Outubro a Março.
No copo, a cerveja é preta, bem escura e quase não é formada espuma. O líquido é denso e aveludado.
No nariz, prevalecem os aromas de chocolate (como era esperado), caramelos e café. O aroma não é tão pronunciado como eu esperava, mas não desaponta.
Já o sabor, esse sim tem várias coisas interessantes. Comecemos pelo sabor forte de chocolate amargo (aqueles que tem mais de 80% de cacau). Porém, ela não tem quase nenhuma doçura. Outro ponto que me surpreendeu muito é que ela é extremamente lupulada (característica das cervejas americanas). Isso faz com que o sabor seja ácido e bem carbonetado.
No geral, o custo benefício é médio: paguei R$ 17 em uma long neck, no "Los Compadres".
Apesar do alto teor alcoólico (10%) o sabor residual não aparece. E isso tem muito a dizer sobre a cerveja: ela é FORTE em sabor ! Talvez, a cerveja mais forte que eu já tenha tomado.
Por causa disso, acho difícil conseguir tomar mais de uma em uma noite. Outra coisa difícil também deve ser harmonizar essa cerveja com alguma comida: ela vai sobrepor qualquer sabor existente.
Por isso, quem não está acostumado, com certeza não vai gostar !
Sabor: 5
Aspectos Gerais: 3
Custo Benefício: 3
*Texto retirado do blog Santa Cerveja
Vixnu Colorado
Esse post é sobre a Imperial IPA feita pela cervejaria de Ribeirão Preto, Colorado.
Vishnu é o deus principal da trindade hindú, representa SATTVAGUNA, o modo da bondade, e é responsável pela sustentação, proteção, e manutenção do universo. Ele é a fonte original de todos os Avatares e deuses e está presente em cada átomo da criação, bem como no coração de todos os seres.
A palavra Vishnu significa "aquele que tudo penetra", ou "aquele que tudo impregna". Forma junto com Brama e Shiva a trindade da religião Indú. Ótimo nome para uma cerveja forte, imponente e memorável !
A Colorado Vixnu utiliza na receita a rapadura, maltes Pilsen e Caramunich I, e lúpulos das varietais Galena, Cascade, Simcoe, Amarillo e Citra. Isso faz com que seu sabor seja extremamente complexo e delicioso de degustar. Somando isso à característica de que ela não é pasteurizada (a Cervejaria Colorado garante que toda a sua cadeia logística é refrigerada , desde a fábrica, transporte, distribuição até o ponto de venda), faz com que a experiência de tomá-la seja inesquecível e única (uma vez que é bem raro encontrar essa cerveja em bares, mesmo os especializados).
Colocada no copo, a cor é amarelo cobre, com espuma de fácil formação. O aroma é forte de lúpulo, característica das cervejas Colorado. O buquê é de flores, com fundo doce. Como era de se esperar, ela parece muito o rótulo "Indica", da mesma cervejaria, mas com todas as características acentuadas.
O sabor é levemente doce, com amargor característico, porem super equilibrado. Um diferencial dessa cerveja é que o açúcar usado em adição ao mosto é proveniente da rapadura, ou seja, da cana de açúcar não refinado. E isso fica evidente no sabor.
Outro ponto interessante, mesmo tendo um teor alcoólico considerável (9,5°), a cerveja não tem sabor residual de álcool. O custo benefício é médio-alto: paguei R$ 18 em uma garrafa de 500 ml.
Essa é uma cerveja forte... não é para pessoas que não estão acostumadas com sabor de lúpulo e malte marcantes. Iniciantes da arte devem tomar com cuidado. A harmonização deve ser cuidadosa também, para que a cerveja não sobreponha o sabor do prado. Porém, para quem gosta, é uma ótima pedida...
Sabor: 4
Aspectos Gerais: 5
Custo-Benefício: 4
Gottlich Divina Pilsen Extra
Quando meu querido amigo Piteco me falou dessa cerveja, fiquei meio desacreditado. Estava em Ribeirão Preto, afim de experimentar cervejas importadas com sabor forte, e ele me vinha com a (inicialmente) esdrúxula ideia de tomar uma cerveja de Guaraná...
Pensei: "não vou gastar meu paladar com isso...", mas como ele insistiu, eu resolvi dar o braço a torcer. E essa foi uma decisão super acertada ! =) Uma cerveja de guaraná... no mínimo é uma ideia original ! Ainda mais pois essa é uma fruta original do Brasil, que tem um sabor característico e inconfundível.
A cerveja é feita em Joinville, pela empresa Opa Bier, e foi criada pelo mestre cervejeiro Leonardo Botto. Alem de contar em sua formulação com lúpulos Weihenstephan, Hallertau e Saaz, ela ainda tem dry hopping, o que garante aromas frescos e expressivos à cerveja.
No copo, ela tem cor de amarelo cobre. O liquido é de baixa densidade e a espuma de fácil formação e pouco densa.
No nariz, ela é impressionante ! Não é somente o aroma de guaraná que chama a atenção... há todo um buquê floral que completa o aroma principal. Bem complexo, mas super divertida. O buquê também é levemente lupulada.
O sabor é um caso à parte: levemente amargo, com um residual bem pouco doce. Porém, devido ao dry hopping e a baixa fermentação (ela é vendida como uma cerveja Pilsen) ela é super refrescante... de maneira que dá para tomar várias sem enjoar ou empapuçar !
Não tem nenhum sabor residual de álcool e o custo benefício em bem alto, uma vez que uma garrafa de 500 ml me custo R$ 14 em um bar em Ribeirão Preto.
É uma cerveja excepcional, que vai agradar tanto quem busca algo novo, quanto as pessoas que bebem junto, só para curtir o momento !
Sabor: 4
Aspectos Gerais: 4
Custo Benefício: 5
Pensei: "não vou gastar meu paladar com isso...", mas como ele insistiu, eu resolvi dar o braço a torcer. E essa foi uma decisão super acertada ! =) Uma cerveja de guaraná... no mínimo é uma ideia original ! Ainda mais pois essa é uma fruta original do Brasil, que tem um sabor característico e inconfundível.
A cerveja é feita em Joinville, pela empresa Opa Bier, e foi criada pelo mestre cervejeiro Leonardo Botto. Alem de contar em sua formulação com lúpulos Weihenstephan, Hallertau e Saaz, ela ainda tem dry hopping, o que garante aromas frescos e expressivos à cerveja.
No copo, ela tem cor de amarelo cobre. O liquido é de baixa densidade e a espuma de fácil formação e pouco densa.
No nariz, ela é impressionante ! Não é somente o aroma de guaraná que chama a atenção... há todo um buquê floral que completa o aroma principal. Bem complexo, mas super divertida. O buquê também é levemente lupulada.
O sabor é um caso à parte: levemente amargo, com um residual bem pouco doce. Porém, devido ao dry hopping e a baixa fermentação (ela é vendida como uma cerveja Pilsen) ela é super refrescante... de maneira que dá para tomar várias sem enjoar ou empapuçar !
Não tem nenhum sabor residual de álcool e o custo benefício em bem alto, uma vez que uma garrafa de 500 ml me custo R$ 14 em um bar em Ribeirão Preto.
É uma cerveja excepcional, que vai agradar tanto quem busca algo novo, quanto as pessoas que bebem junto, só para curtir o momento !
Sabor: 4
Aspectos Gerais: 4
Custo Benefício: 5
Sauber Honey
Tenho muito prazer em escrever no blog sobre cervejas brasileiras artesanais. É impressionante como nosso mercado tem crescido e as pessoas tem se disposto a experimentar coisas novas e sair do senso comum.
Nosso assunto aqui é uma cerveja fabricada em Mogi Mirim, a Sauber Beer. Dando uma passada no seu site, é possível ver que eles são bem ousados em seus sabores. Tem cervejas de Limão, Gengibre, Abóbora, Tangerina e todas as outros tipos padrão.
Foi fundada em 2009 pelo Eng Químico Renato Marquetti, inicialmente como um hobby que deu muito certo !
Nesse post, vamos falar do seu rótulo de Mel. Cervejas com Mel sempre são deliciosas, mas se engana quem acha que elas possam ser muito doces: geralmente não a são. Colocara no copo, ela tem uma cor bem dourada, puxado para o amarelo. O líquido é denso e a espuma é de fácil formação.
No nariz, há um aroma realmente bom de mel. Redondo e equilibrado. O melhor é que o aroma parece ser "original" da cerveja; não parece ser algo "adicionado" depois. Ele se equilibra totalmente com o aroma de lúpulo também bem presente.
Isso também acontece no sabor, que é levemente doce e pouco amargo. O mel se funde totalmente ao sabor da cerveja, de maneira super equilibrada, sem tornar a cerveja enjoativa (escondendo os sabores de malte e lúpulo), mas também sem parecer que é apenas uma propaganda. O sabor de alcool residual é bem baixo (ela tem 6,5°).
O custo benefício é médio-alto, uma vez que paguei R$ 18 uma garrafa de 500 ml em um bar em Ribeirão Preto.
Sabor: 4
Aspecto Geral: 4
Custo Benefício: 4
Nosso assunto aqui é uma cerveja fabricada em Mogi Mirim, a Sauber Beer. Dando uma passada no seu site, é possível ver que eles são bem ousados em seus sabores. Tem cervejas de Limão, Gengibre, Abóbora, Tangerina e todas as outros tipos padrão.
Foi fundada em 2009 pelo Eng Químico Renato Marquetti, inicialmente como um hobby que deu muito certo !
Nesse post, vamos falar do seu rótulo de Mel. Cervejas com Mel sempre são deliciosas, mas se engana quem acha que elas possam ser muito doces: geralmente não a são. Colocara no copo, ela tem uma cor bem dourada, puxado para o amarelo. O líquido é denso e a espuma é de fácil formação.
No nariz, há um aroma realmente bom de mel. Redondo e equilibrado. O melhor é que o aroma parece ser "original" da cerveja; não parece ser algo "adicionado" depois. Ele se equilibra totalmente com o aroma de lúpulo também bem presente.
Isso também acontece no sabor, que é levemente doce e pouco amargo. O mel se funde totalmente ao sabor da cerveja, de maneira super equilibrada, sem tornar a cerveja enjoativa (escondendo os sabores de malte e lúpulo), mas também sem parecer que é apenas uma propaganda. O sabor de alcool residual é bem baixo (ela tem 6,5°).
O custo benefício é médio-alto, uma vez que paguei R$ 18 uma garrafa de 500 ml em um bar em Ribeirão Preto.
Sabor: 4
Aspecto Geral: 4
Custo Benefício: 4
Boont Amber Ale
A cervejaria Anderson Valley inicialmente era mais um de vários pubs que fazem sua própria cerveja, o The Buckhorn Saloon, criada em 1987. Inspirada pelas paisagens do norte da Califórnia (USA), se localiza no povoado de Boonville, com pouco mais de 1000 habitantes.
A cervejaria fabrica hoje 10 tipos de cerveja, das quais vamos analisar hoje a super premiada Amber Ale. Feita com malte levemente doce e com adição modesta de lúpulo, tem a característica de não ser pasteurizada nem filtrada, o que garante um dose extra de leveza ao líquido e matem o sabor bem expressivo.
Colocada no copo, ela tem uma cor bem avermelhada, puxada para o bronze. A espuma é pouco densa e de fácil formação.
No nariz é que essa cerveja começa a se mostrar especial. Um delicioso aroma de laranjas em compota, acompanhado de açúcar mascavo e caramelhos, finalizado por lúpulo. É realmente fantástico.
Na boca ela é bem amarga e lupulada. O sabor bem fundo doce e levemente frutado. No final, é possível sentir um leve sabor de morangos e capins molhados, o que remete a paisagem bucólica do vale. O que chama a atenção é um fantástico equilíbrio entre amargor e doçura, sendo uma cerveja com ótimo drinkability (não enjoa nem deixa o paladar cansado).
O custo benefício é médio-alto, uma vez que uma long neck custa em média R$ 16.
Aproveito o post para dizer que comprei essa cerveja (e tenho comprado várias outras) no ótimo "Los Compadres", aqui em Rio Claro.
Quem gosta de cervejas diferentes deve passar lá !
Sabor: 4
Aspectos Gerais: 4
Custo Benefício: 4
A cervejaria fabrica hoje 10 tipos de cerveja, das quais vamos analisar hoje a super premiada Amber Ale. Feita com malte levemente doce e com adição modesta de lúpulo, tem a característica de não ser pasteurizada nem filtrada, o que garante um dose extra de leveza ao líquido e matem o sabor bem expressivo.
Colocada no copo, ela tem uma cor bem avermelhada, puxada para o bronze. A espuma é pouco densa e de fácil formação.
No nariz é que essa cerveja começa a se mostrar especial. Um delicioso aroma de laranjas em compota, acompanhado de açúcar mascavo e caramelhos, finalizado por lúpulo. É realmente fantástico.
Na boca ela é bem amarga e lupulada. O sabor bem fundo doce e levemente frutado. No final, é possível sentir um leve sabor de morangos e capins molhados, o que remete a paisagem bucólica do vale. O que chama a atenção é um fantástico equilíbrio entre amargor e doçura, sendo uma cerveja com ótimo drinkability (não enjoa nem deixa o paladar cansado).
O custo benefício é médio-alto, uma vez que uma long neck custa em média R$ 16.
Aproveito o post para dizer que comprei essa cerveja (e tenho comprado várias outras) no ótimo "Los Compadres", aqui em Rio Claro.
Quem gosta de cervejas diferentes deve passar lá !
Sabor: 4
Aspectos Gerais: 4
Custo Benefício: 4
Brooklyn East India Pale Ale
IPA (India Pale Ale) são cervejas do tipo Pale Ale preparadas para o consumo das tropas Inglesas, durante o século 19, na Índia. Usando maltes e lúpulos extra, o cervejeiro George Hodgson desenvolver uma cerveja ale com amargor e força para aguentar a longa viagem (que podia chegar a 18 meses).
Lembrando que, naquela época, as cervejas não tinam os conservantes que possuem hoje, dificultando o translado.
A IPA da cervejaria americana Brooklyn é feita com maltes britânicos e lúpulos da variedade East Kent Golding variety. Também passa por um processo de Dry Hopping para adicionar aromas mais delicados e acentuados.
No copo, ela tem um cor amarelo com tons avermelhados, próximas do cobre. A espuma é pouco densa e de fácil formação.
O Aroma é frutado (mas eu esperava mais por ser Dry-Hopping) e bem lupulado. Na boca, o sabor é levemente ácido, com amargor bem pronunciado e seco. É bem pouco doce. Também não senti sabor residual de alcool, mesmo sendo sua graduação um pouco maior do que as cervejas normais (6,9°).
No geral, é uma cerveja para quem gosta de amargor, mas sinceramente, sem nada de muito especial (esperava mais por ser da Brooklyn, cervejaria do mestre cervejeiro Garrett Oliver, que escreveu o ótimo livro A Mesa do Mestre Cervejeiro)
Por isso, o custo benefício é médio, uma vez que paguei R$ 15 em uma long-neck, em um bar em São Paulo.
Sabor: 3
Aspecto Geral: 3
Custo Benefício: 3
Lembrando que, naquela época, as cervejas não tinam os conservantes que possuem hoje, dificultando o translado.
A IPA da cervejaria americana Brooklyn é feita com maltes britânicos e lúpulos da variedade East Kent Golding variety. Também passa por um processo de Dry Hopping para adicionar aromas mais delicados e acentuados.
No copo, ela tem um cor amarelo com tons avermelhados, próximas do cobre. A espuma é pouco densa e de fácil formação.
O Aroma é frutado (mas eu esperava mais por ser Dry-Hopping) e bem lupulado. Na boca, o sabor é levemente ácido, com amargor bem pronunciado e seco. É bem pouco doce. Também não senti sabor residual de alcool, mesmo sendo sua graduação um pouco maior do que as cervejas normais (6,9°).
No geral, é uma cerveja para quem gosta de amargor, mas sinceramente, sem nada de muito especial (esperava mais por ser da Brooklyn, cervejaria do mestre cervejeiro Garrett Oliver, que escreveu o ótimo livro A Mesa do Mestre Cervejeiro)
Por isso, o custo benefício é médio, uma vez que paguei R$ 15 em uma long-neck, em um bar em São Paulo.
Sabor: 3
Aspecto Geral: 3
Custo Benefício: 3
Assinar:
Postagens (Atom)