terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Baden Baden Golden Ale


Esse post é sobre uma das mais sensacionais cervejas produzidas no Brasil, em minha opinião. Baden Baden Golden Ale.

A microcervejaria Baden Baden nasceu em 1999, no município paulista de Campos do Jordão. A primeira cerveja fabricada por eles foi a Red Ale, talvez a mais famosa da marca, que ainda não analisamos por aqui.

A denominação Golden Ale admite muitas variações, mas algumas características são fundamentais: a adição de sabores e aromas não convencionais, a cor amarelo dourado (as vezes puxado para o cobre), o sabor levemente doce e o baixo teor alcoólico (com excessão das Golden Strong Ale, que admitem um pouco mais de álcool).

Por ter essa denominação aberta, é a cerveja geralmente escolhida pela casa para ser “diferente” e surpreender. A Baden Baden Golden Ale faz as duas coisas: é diferente e surpreende, tanto no sabor quanto no aroma. Isso porque, alem de toda sua composição diferenciada, ela é feita de trigo, o que a deixa ainda mais especial.

Servida no copo característico das cervejas de trigo, logo que este é levado à boca, aromas de canela, cravo da índia e frutas vermelhas são sentidos. E esse é só o começo dessa experiência maravilhosa.

O primeiro sabor é de mel e frutas cristalizadas (que são colocadas no Panetone). O segundo sabor (residual) é bem pouco amargo e levemente doce.

Sua cor é de ouro vermelho, e sua espuma é de baixa densidade e de difícil formação. O líquido é pouco denso e devido a sua baixa graduação alcoólica (4,3%) pode-se tomar mais de uma garrafa tranquilamente.

No geral, essa cerveja vale o preço e muito mais. Altamente recomendado por esse blog, tanto para bebedores experientes quanto para iniciantes que querem experimentar coisas novas.

Pontuação

Sabor: 5

Aspecto Geral: 5

Custo/Benefício: 5

domingo, 25 de dezembro de 2011

Cervejas Backer


O post de hoje é sobre as cervejas Backer, marca autodeclarada a primeira artesanal de Minas-Gerais.

Tive o prazer de experimentar dois rótulos na deliciosa Poços de Caldas, famosa capital do Sul de Minas. Estive lá por uma ocasião muito feliz: eu e minha noiva fomos padrinho e madrinha de casamento de um grande amigo meu - Vinícius. Como chegamos cedo, procuramos um bar com alguns amigos para passar o tempo. Encontramos o Empório Casa São Jorge, na rua Prefeito Chagas.

Á despeito das cervejas, o local é altamente recomendado... Ótimas comidinhas, ótima carta de cervejas, preço compatível... Só o atendimento que deixa um pouco a desejar: garçons lentos e as vezes mal-humorados.

A primeira cerveja que experimentei foi a Medieval, desenvolvida pelo mestre cervejeiro Paulo Schiaveto. Com é uma receita especial para a marca, é difícil classificá-la, mas por ser de alta fermentação, pelo menos de Ale ela pode ser chamada.

Ao colocar o copo na boca, é possível sentir um aroma de brownie, levemente picante. O primeiro gosto, surpreendentemente, é pouco amargo (para uma Ale receita com inspiração tão antiga) e o segundo sabor (residual) é levemente doce. O líquido é pouco denso, assim com a espuma, que também é de difícil formação. O teor alcoólico é moderado (6,7%)

No geral, é uma cerveja para bebedores “experenciados”.... Pessoas não acostumadas com Ales mais fortes acharão ela muito amarga. Quanto ao custo benefício, paguei na garrafa R$ 13, o que considero um preço bem razoável.

A segunda cerveja que experimentei foi a Brow. Também uma cerveja de alta fermantação (Ale), porém escura. Ao colocar o copo na boca, o aroma inicial é de malte torrado, assim com o primeiro gosto, que também é puxado para o café.

Porém, logo após sorver com mais cuidado, os aroma e sabor de chocolate amargo (e de bolo de chocolate) surgem de maneira bem pronunciada (achei mais forte que a Young´s Double Chocolate). E o mais impressionante: não tem nenhum fundo doce. É como se você colocasse na boca um pouco de café gelado com um pedaço de chocolate com 90% de cacau. No mínimo, interessante. Eu achei surpreendente. No mais, pouco densa, assim com a espuma, que é de difícil formação.

Esse rótulo me agradou mais que a Medieval, e acabei por repetir algumas vezes (hehe !). Devido à combinação do chocolate com o café, pode se que agrade paladares menos acostumados. O custo benefício também é muito bom, R$ 9 a long neck.

No fim, foi uma tarde muito divertida, que foi seguida por uma festa muito animada, o mínimo que o Vinícius merece ! Para finalizar, fica uma foto, do padrinho (à direita) com o noivo (à esquerda).