A cerveja tipo Bock é a prova de que cervejas Lager, de baixa fermentação, podem ser tão fortes e saborosas como as cervejas Ale. Esse tipo de cerveja tem origem na Alemanha, na cidade de Einbeck
Geralmente é escura, com forte sabor de malte, pouco amarga (pouco lupulada) e de fato foi criada sendo uma cerveja Ale. Somente no século 17 foi adaptada para a maneira Lager de se fazer cerveja. É historicamente associada a ocasiões especiais como festivais religiosos, e geralmente só podia ser consumida pelos monges.
A Baden Baden Bock vai ao encontro da tradição, adicionando açúcar mascavo na sua composição e maltes importados, que fazem com que ela tenha um sabor balanceado e refinado.
A degustação foi à temperatura pouco menor que a ambiente (10 °C). Isso deve ser feito para que o sabor seja totalmente revelado (o frio adormece as papilas gustativas).
Colocada no copo, sua cor ambar escuro é revelada. Sua espuma é de difícil formação e o líquido aveludado tem média densidade.
No nariz, o aroma é de malte torrado, com fundo doce. Lembra balas toffe, mas quelas que tinham embalagem preta. Mesmo o aroma tem fundo alcoólico.
Na boca, sobressai o sabor adocicado com pouco amargor. Realmente é perceptível que há bem pouco lúpulo na formulação. O final do sabor traz notas leves de anis, com médio residual alcoólico (6,5%)
No geral, é uma cerveja muito boa, porem, eu achei um pouco doce demais. É para se tomar uma e depois partir para alguma cerveja mais lupulada, como uma Heineken ou Stela Artois. Tomei junto com um sanduiche de pastrami com salada, e de fato, ela combina com carnes de sabores fortes (completa o sabor levemente ácido do pastrami).
Recomendo para quando quiser experimentar algo diferente, como início de um jantar aonde não se queria tomar um vinho.
O custo benefício é o mesmo de todas as Baden Baden, paguei R$ 11,90. Acho esse custo benefício alto, pois é uma cerveja que traz um experiência diferente por um preço módico.
Sabor: 3
Aspectos Gerais: 3
Custo Benefício: 4
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