Sou fã de carteirinha das cervejas da Badger. Apesar de serem muito criativos em suas receitas, equilibram a originalidade com a tradicionalidade britânica como poucos. Já postei vários rótulos deles aqui.
Hoje vou falar sobre um que não é vendido (pelo ainda) no Brasil: a Golden Champion.
Diferente da maioria das Ale, essa deve ser servida e bebida gelada. Na receita, é adicionado uma boa quantidade da flor Elderflower (a mesma que dá nome a outra excelente cerveja - Eldeweiss).
No copo, a cor é amarelo espuma. E como toda boa Ale britânica, quase nada de espuma. No nariz, o aroma floral é bem aberto e freco, de médio lúpulo.
Na boca, o sabor é levemente doce com o fina um pouco seco. O retrogosto é frutado, com algumas notas de especiarias.
No geral, é uma cerveja super equilibrada e tenho certeza que (fora a conversão de Libra para Real) ia fazer muito sucesso no verão brasileiro. Chega a ser mais leve e refrescante que os outros rótulos dessa cervejaria, como a Golden Glory e a Flyer.
Sabor: 3
Aspectos Gerais: 4
Custo Benefício: 4 (em Libras) | 2 (em Reais).
sábado, 31 de outubro de 2015
Birra de Parma Bronzo
No centro de Milão, cortando a cidade, há um rio artificial (que pode ser esvaziado quando se deseja limpar) que foi construído para facilitar a construção da monumental Duomo. Quem visita (e depois vai passar a mão no saco do Boi na galeria Vittorio Emanuele) entende o quão era grandioso esse centro do velho mundo.
A Itália nunca teve tradição cervejeira, mas ela tem todos os outros componentes de um país cervejeiro: história medieval, forte presença da igreja, boa (de verdade) comida... Talvez seja por isso que esse cenário tem começado a muda.
O post de hoje é sobre um fantástico rótulo (que não pode ser encontrado no Brasil) que tive a privilégio de experimentar quando estive lá: a Birra de Parma Bronzo.
Apesar de não se declara Ale ou Lager, a classificação mais próxima é que ela pertence a família das Strong Ale. O grande diferencial dessa cerveja é utilizar a mesma levedura que faz a fermentação dos vinhos Lambrusco (esses sim muito comuns no Brasil). Por isso, essa cerveja passa por uma segunda fermentação na garrafa.
Antes do copo, preciso fazer uma nota aqui sobre a garrafa. Ela é grande, quadrada e muito estilosa. Bem medieval mesmo... No copo, a cor é rubra (um amarelo com tons avermelhados). A espuma é de difícil formação e pouco persistente (não se deixe enganar pela foto acima).
No nariz, há um complexo aroma de frutas em compota, porém de um frescor delicado. Isso equilibra o aroma para que ele não fique enjoativo. O sabor é leve e pouco amargo. Há um fundo doce e frutado, decorrente dos maltes europeus que são utilizados. É fácil perceber notas de amexeiza, um pouco de café e um fundinho de azeitonas pretas. Apesar de levedura e da segunda fermentação, a carbonetação é pequena
No geral, é uma ótima experiência e mostra que a Itália está compensando a falta de tradição com criatividade e qualidade primorosa. Mas é cara: EUR 20,00 (ouch). Sorte que eu fui quando o dolar ainda estava 2 para 1.
Sabor: 4
Aspectos Gerais: 4
Custo Benefício: 3 (em Euro) | 1 (em Reais).
A Itália nunca teve tradição cervejeira, mas ela tem todos os outros componentes de um país cervejeiro: história medieval, forte presença da igreja, boa (de verdade) comida... Talvez seja por isso que esse cenário tem começado a muda.
O post de hoje é sobre um fantástico rótulo (que não pode ser encontrado no Brasil) que tive a privilégio de experimentar quando estive lá: a Birra de Parma Bronzo.
Apesar de não se declara Ale ou Lager, a classificação mais próxima é que ela pertence a família das Strong Ale. O grande diferencial dessa cerveja é utilizar a mesma levedura que faz a fermentação dos vinhos Lambrusco (esses sim muito comuns no Brasil). Por isso, essa cerveja passa por uma segunda fermentação na garrafa.
Antes do copo, preciso fazer uma nota aqui sobre a garrafa. Ela é grande, quadrada e muito estilosa. Bem medieval mesmo... No copo, a cor é rubra (um amarelo com tons avermelhados). A espuma é de difícil formação e pouco persistente (não se deixe enganar pela foto acima).
No nariz, há um complexo aroma de frutas em compota, porém de um frescor delicado. Isso equilibra o aroma para que ele não fique enjoativo. O sabor é leve e pouco amargo. Há um fundo doce e frutado, decorrente dos maltes europeus que são utilizados. É fácil perceber notas de amexeiza, um pouco de café e um fundinho de azeitonas pretas. Apesar de levedura e da segunda fermentação, a carbonetação é pequena
No geral, é uma ótima experiência e mostra que a Itália está compensando a falta de tradição com criatividade e qualidade primorosa. Mas é cara: EUR 20,00 (ouch). Sorte que eu fui quando o dolar ainda estava 2 para 1.
Sabor: 4
Aspectos Gerais: 4
Custo Benefício: 3 (em Euro) | 1 (em Reais).
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