Sou meio reticente com relação à cervejas de países sem tradição cervejeira, e principalmente com forte tradição em outras bebidas.
Porém, o que o Brasil tem feito nos últimos 5 anos, com tantas micro-cervejarias esplêndidas, é de abrir nossa cabeça!
Por isso, o post de hoje é sobre uma cerveja Italiana, da cervejaria Birra del Borgo. Fundada por Leonardo Di Vincenzo em 2005 na vila de Borgorose.
A ideia por trás da ReAle (primeira receita a ser feita pela cervejaria) era fazer uma Pale Ale seguindo a escola Americana. Tem bastante aroma e lúpulo, e amargor acentuado porém refrescante. Para isso, o lúpulo Cascade (comum nas cervejas americanas) foi escalado. O fato interessante dessa cerveja é que houve uma tentativa de se somar a tradição Inglesa e a Americana,
No copo, a cor é âmbar-escuro, meio turvo. A espuma é de fácil formação e média persistência. O líquido é de densidade média, contendo aquele aveludado característico que acaricia a boca durante a degustação.
O aroma floral do Cascade é bem equilibrado (um pouco mais forte do que o normal, mas nem tanto para enjoar). Maracujá, manjericão mas com fundo doce (devido ao malte), que chama doces em compota. É aqui que a tentativa de servir a dois mestres aparece... A quantidade lúpulo está na medida e deixa o aroma bem refrescante.
Sabor com amargor bem equilibrado, o suficiente para deixar o aftertaste seco e agradável porém não vazio. Vai ficando mais interessante conforme a cerveja esquenta. A carbonetação média e é alto o drinkability. Não há sabor de álcool residual (6,7%).
No geral, é uma cerveja muito boa! Quanto ao custo-benefício, paguei R$ 18 pela long-neck, o que acho um pouco baixo (ela vale menos que isso, mas não muito menos...).
Quando você for à Itália, já sabe o que pedir para beber para harmonizar com um belo pedaço de parmesão !
Sabor: 3
Aspectos Gerais: 4
Custo Benefício: 3
domingo, 14 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
Klok Dubbel
A escola norte-americana está fazendo tanto sucesso que até cervejarias do velho mundo estão tentando experimentar esse jeito novo de fazer cervejas - adicionando bastante lúpulo.
Esse é o caso da cervejaria Boelens, baseada na vila de Belsele, na região Waasland da bélgica. Sobrevivendo à segunda guerra mundial (quando a cervejaria foi destruída pelos Alemães), fabrica cervejas desde 1800, no lado oeste do rio Scheld.
A cervejaria hoje faz apenas dois rótulos, um dos quais é assunto desse post - a Dubbel.
No copo, ela tem uma cor marrom escuro, com espuma de fácil formação.
O aroma é levemente azedo, com um floral muito forte. Há notas de limão da Pérsia que deixam o aroma bem rico e divertido. É realmente muito bom!
O sabor é de cerveja de abadia, característica marcante da maioria das cervejas belgas, porém é bem mais lupulada do que as cervejas tradicionais. Assim, ela consegue um equilíbrio interessante entre o doce e o amargo, sem perder a personalidade, mas trazendo características mais marcantes.
A carbonetação é muito boa também e a cerveja é fermentada na garrafa. Apesar do índice de álcool elevado (8,5%), não é possível se sentir no sabor. O custo benefício é médio-alto, uma vez que paguei R$ 18,00 na long neck.
Recomendado!
Sabor: 3
Aspectos Gerais: 4
Custo/Benefício: 3
Esse é o caso da cervejaria Boelens, baseada na vila de Belsele, na região Waasland da bélgica. Sobrevivendo à segunda guerra mundial (quando a cervejaria foi destruída pelos Alemães), fabrica cervejas desde 1800, no lado oeste do rio Scheld.
No copo, ela tem uma cor marrom escuro, com espuma de fácil formação.
O aroma é levemente azedo, com um floral muito forte. Há notas de limão da Pérsia que deixam o aroma bem rico e divertido. É realmente muito bom!
O sabor é de cerveja de abadia, característica marcante da maioria das cervejas belgas, porém é bem mais lupulada do que as cervejas tradicionais. Assim, ela consegue um equilíbrio interessante entre o doce e o amargo, sem perder a personalidade, mas trazendo características mais marcantes.
A carbonetação é muito boa também e a cerveja é fermentada na garrafa. Apesar do índice de álcool elevado (8,5%), não é possível se sentir no sabor. O custo benefício é médio-alto, uma vez que paguei R$ 18,00 na long neck.
Recomendado!
Sabor: 3
Aspectos Gerais: 4
Custo/Benefício: 3
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Flying Monkey Hoptical Illusion Almost Pale Ale
Aaaaahhh, a Psicodelia!
Já falamos da Flying Monkey em outro post. Nessa vamos continuar com outra criação maluca desses caras que acreditam que o "normal é o estranho"!
Segundo eles mesmo, a Hopical Illusion é a cerveja que os lembra do porque eles começaram a fazer cervejas e abriram a cervejaria. O Almost do título vem de uma menor adição (mas só um pouco) de lúpulo, o que diminui o IBU de 25 (característico das Pale Ale) para 18. Ainda sim há 3 tipos diferentes de lúpulo na fabricação (Centennial, Amarillo e Cascade) e mais 2 no dry-hoppin (Amarillo e Cascade).
Com isso, no copo a cor é vermelho rubro, bem fosco. Ela faz pouca espuma, mas de boa densidade.
O líquido é denso, bem suave. O sabor é levemente amargo, bem refrescante, com alto drinkability. O retro-gosto é suave também. Não há sabor de álcool residual (5%).
Quanto ao custo benefício, paguei R$ 18,00 a long neck, então considero médio/baixo.
Sabor: 3
Aspectos Gerais: 3
Custo Benefício: 2
Já falamos da Flying Monkey em outro post. Nessa vamos continuar com outra criação maluca desses caras que acreditam que o "normal é o estranho"!

Com isso, no copo a cor é vermelho rubro, bem fosco. Ela faz pouca espuma, mas de boa densidade.
O líquido é denso, bem suave. O sabor é levemente amargo, bem refrescante, com alto drinkability. O retro-gosto é suave também. Não há sabor de álcool residual (5%).
Quanto ao custo benefício, paguei R$ 18,00 a long neck, então considero médio/baixo.
Sabor: 3
Aspectos Gerais: 3
Custo Benefício: 2
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